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Caloira aos 26

A professora que decidiu ser contabilista

Caloira aos 26

A professora que decidiu ser contabilista

Ser trabalhador estudante...

... não é poder faltar às aulas só porque a universidade nos reconhece esse estatuto (yey, finalmente - depois de uma declaração emitada pela gerência - eu - a dizer que eu trabalho... adoro burocracia).

... é ir buscar o jantar às 21.30h e jantar sandes ou salada com tanta vontade como se fosse o melhor prato de massa que já comi na minha vida.

... é chegar a cama e fechar os olhos durante 10 segundos e pensar "ai que saudades que eu tinha tuas, caminha do meu coração... E tu, almofada? Dá cá um xi"

... é estar a dar um jeito de última hora ao cabelo em contra-relógio para sair da empresa; ser chamada para atender um cliente; sair atrasada; chegar a 2 minutos de começar a aula; estacionar o carro no 1º lugar que se avista; subir ao terceiro andar; entrar na sala rápido e ver uma professora em vez do professor habitual; assumir que devem ser vários professores a dar aquela cadeira - lamentando não ser o professor fixe; tirar as tralhas para seguir aula; olhar para as caras dos colegas e achar que não se conhece nenhum, mas também eles são todos iguais né?; decidir chegar ao pé da professora antes de começar e perguntar baixinho, para a vergonha não ser muita, qual é a cadeira; perceber que é de 2º ano; sorrir e justificar com a pseudo mudança das salas de que fomos avisados enquanto se voltam a arrumar as tralhas; chegar lá fora e ver que afinal a sala não mudou, eu é que vi mal o número; chegar à sala correta; perceber que o professor fixe acaba de bater a porta enquanto diz "vamos lá ver se chega mais alguém"; entrar de fininho e ouvir "ora cá está mais uma aluna, como disse"; voltar a tirar as tralhas e ter aula.

... é isto. Para já.

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